O CÂNTICO AO CORDEIRO DE DEUS

Introdução:
Jesus é o Cordeiro de Deus e por Seu sacrifício, todos os remidos O louvarão.
O Céu vive um clima de música e louvor. Esta é uma das características do Paraíso de Deus. O louvor está sempre presente na ordem do dia.
Embora por toda a eternidade passada, presente e futura, o Céu viva o clima do louvor, haverá um momento especial na história do Universo quando os redimidos vão cantar um cântico de vitória.

Será um hino de louvor ao nosso Deus e ao Cordeiro.
Será o cântico da vitória sobre o pecado, sobre este mundo e sobre Satanás. Será também um cântico de vitória sobre a morte, pois a vida florescerá para os remidos de uma maneira interminável. Começa para os remidos a vida eterna que é conferida aos vencedores. Jesus afirmou: “Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no Paraíso de Deus”. Apocalipse 2:7. “Ao vencedor dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e me sentei com meu pai no seu trono”. Apocalipse 3:21.

Comer da árvore da vida significa viver eternamente com o Senhor e assentar no trono com Ele significa reinar com Jesus para sempre.
Vamos ler sobre o Cântico do Cordeiro no livro de Apocalipse 15:2-4. (Ler o texto).
Se compararmos este texto que retrata o Cântico do Cordeiro, com o que está escrito em Apocalipse 7:9-14, vamos ter uma visão mais ampla dos que estarão no mar de vidro cantando o Cântico do Cordeiro.

I – Cântico dos Vencedores:
Quem vai cantar o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro?
Na visão que João teve dos glorificados, ele viu uma grande multidão, tão grande que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Uma representação fiel dos habitantes do Planeta. Uma seleção composta de pessoas de todos os lugares do mundo.

Os redimidos ou remidos, estavam vestidos de vestiduras brancas, símbolo de pureza; e com palmas nas mãos, símbolo de vitória.
João diz também que estavam numa praça semelhante a um mar de vidro, mesclado com fogo. Esta foi a melhor maneira de definir a beleza da praça onde ele viu os redimidos.
João os chama de vencedores. Venceram pelo sangue do Cordeiro e estavam de pé, tinham nas mãos as harpas de Deus.
Estavam de pé porque venceram.
Venceram a besta e sua imagem quer dizer que venceram as provações e perseguições impostas aos filhos de Deus pelos poderes do mal.
No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes - os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, a receberem o sinal da besta, o povo de Deus, no entanto, não o receberá. O profeta de Patmos contempla os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número de seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro.

Em Êxodo 15, está o cântico de Moisés. Cântico de louvor a Deus após a passagem pelo Mar Vermelho. É um cântico comemorando a vitória de Deus ao tirar Seu povo do Egipto.
Quando rompeu a manhã, esta revelou às multidões de Israel tudo que restava do seu poderoso adversário: os corpos, vestidos de malha, arremessados à praia. Do mais terrível perigo restara um completo Livramento. Aquela vasta e indefesa multidão - escravos não acostumados à batalha, mulheres, crianças e gado, com o mar diante de si, e os poderosos exércitos do Egipto fazendo pressão na retaguarda - vira seu caminho aberto através das águas e os inimigos submersos no momento do esperado triunfo. Apenas Jeová lhes trouxera livramento, e para Ele volveram os corações com gratidão e fé. Sua emoção encontrou expressão em cânticos de louvor. O Espírito de Deus repousou sobre Moisés, que dirigiu o povo em uma antífona triunfante de acções de graças, a primeira e uma das mais sublimes que pelo homem são conhecidas.

Este cântico e o grande livramento que ele comemora, produziram uma impressão que nunca se dissiparia da memória do povo hebreu. De século em século era repercutido pelos profetas e cantores de Israel, testificando que Jeová é a força e livramento daqueles que nEle confiam.
Aquele cântico não pertence ao povo judeu unicamente. Ele aponta, no futuro, a destruição de todos os adversários da justiça, e a vitória final do Israel de Deus. O profeta de Patmos vê a multidão vestida de branco, dos que "saíram vitoriosos", em pé sobre o "mar de vidro misturado com fogo", tendo as "harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Apocalipse 15:2 e 3.

O Cântico do Cordeiro será o cântico dos remidos após vencerem este mundo de pecado, quando estivem do outro lado da eternidade.
O Cântico retrata o poder de um Deus que ama Seus filhos. Fala das admiráveis obras de Deus, o Senhor Todo-Poderoso. Fala de Sua justiça e de Seu reino. E por Sua santidade todos O adorarão.
É um cântico com sabor de liberdade e amor, gratidão e reconhecimento, louvor e adoração.
O desejo de Deus é que você e eu façamos parte daquela multidão que cantará o Cântico do Cordeiro lá no Mar de Vidro.

II – Jesus é o Cordeiro do Cântico:
João viu a misericórdia, a compaixão e o amor de Deus de mistura com Sua santidade, justiça e poder. Viu encontrarem os pecadores um Pai n´Aquele a quem eles, por pecadores que eram, foram levados a temer. E olhando para além da conclusão do grande conflito, contemplou Sião e também os que saíram vitoriosos, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro. Apocalipse 15:2-3.
O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do “Leão da tribo de Judá”, e de um “Cordeiro, como havendo sido morto”. Apocalipse 5:5-6. Esses símbolos representam a união do omnipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.

Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: “Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor. Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra e glória e o domínio pelos séculos dos séculos”. Apocalipse 5:12-13.

Posto que os pesares, dores e tentações da Terra estejam terminados, e removidas suas causas, sempre terá o povo de Deus um conhecimento distinto, inteligente, do que custou a sua salvação.
A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais se olvidará que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplandecentes serafins se deleitavam em adorar - humilhou-Se para levantar o homem decaído; que Ele arrostou a culpa e a ignomínia do pecado e a ocultação da face de Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e aniquilaram a vida na cruz do Calvário.
O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue.

III – O Cordeiro é nosso Resgatador:
O Antigo Testamento fala do resgatador como uma pessoa ligada à família, isto é: um parente. Quando alguém do povo de Deus no Antigo Testamento ficava endividado e suas terras tinham que ser vendidas, de acordo com a lei, a terra e também os familiares podiam ser resgatados por um parente próximo. (Para compreender isto, ler o livro de Rute).
Nosso planeta e nós mesmos, vivíamos uma situação idêntica. A terra e seus moradores foram entregues a Lúcifer com a queda de Adão e Eva.
Alguém deveria nos resgatar e Jesus tornou-se nosso irmão para ser o nosso resgatador.
O Cordeiro é digno de louvor porque como nosso parente chegado Ele abriu os selos, isto é: Ele nos resgatou. Em Apocalipse 5:9 está escrito: Com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.

Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da natureza, cada mácula na pureza do homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a iniquidade que era dominante, e, em resposta às suas advertências, deparar com a acusação que lhe faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão.
Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e morreu na esperança da ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.

Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, digno é o Cordeiro que foi morto e reviveu. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.

Esta reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão e rejubilaram ao ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura a todos os que cressem em Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção completa e unem as vozes no cântico de louvor. O próprio Jesus vendo os frutos de seu trabalho, exulta também.
O mistério da cruz explica todos os outros mistérios.
Ver-se-á que Aquele que é infinito em sabedoria não poderia idear plano algum para nos redimir, a não ser o sacrifício de Seu Filho. A compensação desse sacrifício inunda o coração dos remidos de alegria. E majestosa é também a alegria de Deus ao povoar a Terra com seres resgatados, santos, felizes e imortais. O resultado do conflito entre o Salvador e os poderes das trevas é alegria para os remidos, redundando para a glória de Deus por toda a eternidade. E tal é o valor de cada alma que o Pai está satisfeito com o preço pago; e o próprio Cristo, contemplando os frutos de Seu grande sacrifício, exulta e fica satisfeito.

Conclusão:
Nunca em toda a história se viu ou se ouviu algo semelhante. O Universo inteiro rejubilará com o Cântico que será prestado ao Cordeiro.
Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Ele é digno de louvor.
Pela graça de Deus você e eu estaremos lá, louvando a Jesus o Cordeiro de Deus.

COMO VIVER PELA FÉ

Helen Keller nasceu cega e surda. Assistida por uma professora paciente e perseverante, Hellen lutou desesperadamente para aprender a falar.

São dela essas repousantes palavras: “Uma simples fé infantil no divino Amigo, soluciona todos os problemas que possam surgir na nossa vida.” Ela aprendeu a viver pela fé no mundo do silêncio total e da completa escuridão. O seu exemplo de fé comoveu e animou a milhares.

Não importa o grau de dificuldade que as pessoas tenham que enfrentar, ninguém irá longe se não viver pela fé.
“De facto, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que abençoa a todos os que O buscam.” Hebreus 11:6

Para que possa entender melhor veja a definição de fé: “É a certeza das coisas que se esperam, a convicção dos fatos que se não vêem.” Hebreus 11:1

Nós nem precisamos de explicações filosóficas ou teológicas de como funciona a fé. Basta analisarmos o que a fé conseguiu fazer por várias pessoas.

O patriarca Abraão foi chamado por Deus para sair da sua cidade, do ambiente dos seus parentes, para uma terra distante.

Saiu pela fé, inclusive sem fazer perguntas e sem reclamar. A confiança que tinha em Deus era muito maior que as possíveis dúvidas que assaltam a todos os seres humanos.

Até mesmo quando as declarações de Deus contrariavam toda a lógica humana, Ele não entra em expeculação ou dúvida e mergulhava de cabeça naquilo que Deus dizia.

Foi por essa razão que ele foi chamado pai da fé. O apóstolo Paulo na carta escrita aos Gálatas descreve de uma forma muito simples esse processo: “E creu Abraão em Deus e isso foi considerado como justiça em seu benefício.” Gálatas 3:6

Como surge a fé? Qual o canal por onde somos agraciados com a fé? A fé pode ser desenvolvida? Se pode, de que maneira? A resposta é muito clara e está escrita em Romanos 10:17. “A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus.”

Santo Agostinho uma vez escreveu: Fé é mediante a Palavra de Deus crer no que não vemos, e a recompensa de ver, sentir e usufruir aquilo em que cremos.

Quando o antigo povo de Deus em fuga do Egipto se deparou com o Mar Vermelho, o Senhor disse: Marchem. Entretanto o mar estava à frente deles. Mas quando começaram a marchar, as águas abriram-se e passaram em terra seca. Os egípcios que não agiam pela fé, seguiram-nos e foram submergidos pela fúria do mar.

Sem fé é impossível ir longe. Sem fé e impossível vencer. “Porque tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” I João 5:4

Um outro exemplo extraordinário de fé ocorreu quando Deus ordenou a Noé que construísse uma arca para escapar do dilúvio. Acontece que naquele tempo não existia chuva. E no meio do deserto ele começa a construir um gigantesco navio para a escárnio implacável daqueles que não tinham fé.

E outra vez, como sempre acontece, o resultado da fé é a salvação. Parecia um acto sem sentido, um absurdo, mas acreditar em Deus sempre foi a melhor coisa para o ser humano.

Sem o que o que está acima de nós, entre em nós, seremos sempre afectados pelo que está ao nosso redor. Por outras palavras, quando a fé é acolhida no coração humano, nada no mundo nos poderá separar do grande amor de Deus.

Às vezes parece que não temos saída para os dilemas e problemas que nos afligem, Às vezes não podemos discernir o caminho além do passo que vamos dar, mas ao nos movimentarmos na direcção de Deus, Ele nunca nos abandonará.

O apóstolo Paulo passou por muitos perigos, naufrágios, ameaças de todos os tipos, mas sempre foi um homem de fé, e sempre Deus lhe deu forças para superar os desconfortos, as ameaças e os sofrimentos.

Foi a fé que lhe permitiu cantar na prisão. Enquanto louvava a Deus perto da meia noite, aconteceu um terramoto na penitenciária e o carcereiro chefe acabou por se converter pela certeza da presença divina.

Depois de velho, o grande apóstolo foi preso outra vez e esteve preso cerca de dois anos. Lá na prisão, ele disse as seguintes palavras citadas na sua segunda carta a Timóteo 1:12: “E por isso estou sofrendo estas coisas, todavia não me envergonho; porque sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele e poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia.”

Pode ser que nós nunca tenhamos uma prova difícil como a do grande apóstolo Paulo, mas cada dia talvez tenhamos que enfrentar testes menores.

Vivendo pela fé os pequenos detalhes do dia a dia, estaremos a ser habilitados para maiores conquistas e maiores vitórias.

Lembre-se que a fé torna as coisas possíveis, e não fáceis. Jesus disse: “Se tu podes crer, todas as coisas são possíveis àquele que crê.” Marcos 9:23.

Querido amigo, se hoje sente que está longe de Deus, se não está habituado a confiar em Deus os seus problemas, experimente colocar os a sua vida nas mãos de Deus…

Se pensa que não pode aproximar-se de Deus, saiba que neste momento Ele está aí bem perto de si.

Começar a viver pela fé é tão simples como o abraço de uma criança ao seu próprio pai.

Peça ao Senhor que o ajude a viver pela fé, e sinta-se abraçado pela misericórida e louve o bendito nome de Deus.

GRAÇA NO JARDIM

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.” Gén. 2:7
É o sexto dia da primeira semana do muno, e Deus quase acabou o Seu trabalho. Restam-Lhe uma ou duas coisas para fazer, e deixou o melhor para o fim. Agora, o ambiente está preparado para o acto coroador da Criação. Os santos anjos observaram, maravilhados, desde o primeiro dia, quando o grande Deus do Céu Se manifestou no meio do nada e disse ao nada: “Haja luz, e houve luz” Gén. 1:3. o salmista diz: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da Sua boca.” “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” Sal. 33:6,9.
Mas agora o Senhor Deus usa um método diferente. Desta vez, Deus não falou. Em vez disso, curva-SE e apanha uma mão cheia de terra e, com ela, começa a moldar o homem. Ele desenha e organiza; esculpe e esboça; dá forma e consistência. Os Seus braços envolvem um enorme busto. Os Seus dedos estendem um minúsculo vaso capilar. E o Seu génio criativo forma um organismo glorioso, com sistemas interligados – endócrino, muscular, esquelético, linfático, pulmonar, respiratório, digestivo, neurológico, cardiovascular. “De modo terrível e tão maravilhoso fui formado.” Salmo 139:14.
Na coroa de tudo isso, Deus cria um órgão para raciocinar, coberto por uma camada ondulante de matéria cinzenta. Aí será a sede da inteligência, o centro dos poderes do raciocínio e da compreensão, da criatividade e da linguagem.
Em seguida, com a construção completa e com tudo no seu lugar, o Grande Criador, Ele mesmo não criado, faz uma pausa e inala profundamente. Agora curva-SE ainda mais, colando o Seu rosto à terra, e sopra nas narinas daquela estrutura feita de pó. E o peito expande-se, quando os pulmões de dilatam, os nervos geram sinais, o coração palpita, o sangue circula, as células activam-se, o pó torna-se carne, o cérebro torna-se mente, e o homem torna-se um ser vivo.
E a questão cosmológica é respondida, antes mesmo de começarmos a nossa investigação. Não é através do raciocínio que a verdade da Criação é conhecida. Não é uma conclusão científica. A Ciência não pode substituir Deus, porque a Ciência não se criou a si mesma. É uma falsidade e uma confusão de ordem fazer do derivado original e do Original derivado. A Ciência é o nosso guia no meio das coisas tal como elas são, mas não tem explicação para as coisas serem como são. Ninguém tem o direito de ser dogmático acerca de coisas que só podem ser conhecidas por revelação divina.
E é pela revelação, não pela razão, que ficamos a saber o que a Bíblia nunca tenta provar: que o mundo foi criado em seis dias literais de tarde e manhã, nos quais Deus não dependeu de matéria pré-existente. É uma verdade que não se presta a uma investigação intelectual. Não é uma descoberta; é uma crença. Não é uma dedução; é uma confissão. “Pela fé”, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” Heb. 11:3.
Este mundo é do nosso Pai e na Criação, como na Redenção, o Seu trabalho estava completo. Assim como Deus não deixou que a Redenção fosse terminada por processos religiosos, também não deixou que a Criação fosse terminada por processos naturais. Quando a expiação foi completada na cruz, Jesus exclamou: “Está consumado!” João 19:30. e quando a Criação foi concluída no sexto dia, “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” Gén. 1:31. Da terra ao céu, dos animais aos seres humanos, do mar ao mar de vidro, Deus fez tudo. Este mundo é do nosso Pai!
Este é, portanto, o glorioso começo da família humana, saída da mão de Deus – cheia de promessas e cheia de possibilidades. A graça salvadora estava em reserva, pois ainda não tinha sido necessária. O perdão ainda não tinha aparecido, porque não havia nada para perdoar. Mas a fé tinha se ser provada.
Curiosidade Fatal.
“Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, a agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu, também, ao seu marido, e ele comeu com ela” Gén. 3:6.
A queda de Eva começou quando decidiu fazer a sua própria investigação. Este foi o primeiro afastamento da confiança total na palavra de Deus. Deus nunca tinha dito que o fruto da árvore não era bom para comer. Apenas tinha dito que eles não deveriam comê-lo. E até o disse com um aviso das consequências: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” Gén. 2:17. Mas o que Deu s não disse foi a razão para a Sua ordem. Ele disse “o quê”, mas não disse o “porquê”. Era um teste para a fé.
A informação omitida tornou-se a charneira sobre a qual deveriam urgir a obediência ou a desobediência. Perante o desafio da serpente e a inexplicada ordem de Deus, Eva tem que decidir em quem acredita. Ela pode tomar Deus à letra e obedecer, ou pode duvidar da veracidade divina e desobedecer. Mas ela tem que fazer uma coisa ou outra.

COMO TORNAR O LAR FELIZ

1- Onde e por quem foram lançados os fundamentos do lar? “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, pôs ali o homem que tinha formado.” Génesis 2:8
2- Que, além do homem, era necessário para forma esse lar?
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.” Génesis 2:18.
3- Depois de criar Adão e Eva, que lhes disse Deus?
“E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: frutificai e multiplicai-vos, e enchei a Terra.” Génesis 1:28.
4- A que são comparados a esposa e filhos do homem que teme ao Senhor?
“Feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.” Salmo 128:2,3.
5- Que são os filhos, segundo o dizer das Escrituras?
“Eis que os filhos são a herança do Senhor.” Salmo 127:3.
“Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os seus pais.” Provérbios 17:6.
6- Como deve a esposa considerar o marido
“Vós, mulheres, sujeitai-vos e vossos maridos, como ao Senhor. Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja.” Efésios 5:22,23.
7- E como deve o marido considerar a esposa?
“Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela. …Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como ao seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher. Ama-se a si mesmo…Assim também vós cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” Efésios 5:25-33.
8- Como admoesta a Palavra de Deus os maridos?
“Vós, maridos, amai as vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.” Colossenses 3:19.
9- Porque deve a esposa ser sujeita ao marido?
“Semelhantemente vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos, para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte das suas mulheres sejam ganhos sem palavras.” 1ª Pedro 3:1.
10- Devem os filhos respeitar os pais?
“Vós, filhos, sede obedientes aos vossos pais no Senhor, porque isto é justo.” Efésios 6:1.
11- Como deve a mãe prender ao lar o coração dos seus queridos?
“Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.” Provérbios 31:26.
Nota: Temos de entrar no coração dos nossos filhos, se os queremos suster, ajudar, abençoar e levá-los connosco para o Céu.” Francês Murphy
12- Como será considerada uma tal mãe?
“Levantam-se os filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também o seu marido, que a louva.” Provérbios 31:28.
13- Com que fidelidade devem os pais ensinar os filhos os preceitos e mandamentos de Deus?
“E as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” Deuteronómio 6:7.
Nota: Deve-se tornar o lar uma escola de instrução, de preferência a fazê-lo um lugar de monótona lida ou diversão. Os serões devem ser considerados como períodos preciosos, sendo consagrados à instrução dos filhos no caminho da justiça. Mas quantas crianças são lamentavelmente negligenciadas! Não são educadas no lar, para que compreendam a verdade de Deus, nem exercitadas no amor da justiça e do juízo. Cumpre instruí-las pacientemente de modo a compreenderem as leis que as regem, e conhecerem os motivos das suas acções. Devem ser levadas à harmonia com as leis do Céu, a nutrir a verdade tal como é ela em Jesus. Serão assim habilitadas a unir-se à sociedade dos anjos, e a estar na presença do adorável Redentor.” – Sabbath School Worker.
14- Qual o grande segredo de um lar feliz?
“Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi gordo, e com ele o ódio.” Provérbios 15:17.

QUEM É O MAIS POBRE?

Este é o último estudo que fazemos em conjunto, não resisto a contar uma lenda que li a algum tempo e que pertence a João Tauler (1300-1361).
Um homem caminhava pela estrada e falava consigo mesmo, como costumam fazer os que, na vida, não têm sequer um amigo com quem trocar duas confidências.

- Vejam só a minha sorte, murmurava ele; não há ninguém no mundo mais pobre do que eu. Tinha um chapéu, que o vento levou; uma capa que, enquanto dormia, alguém roubou; um bastão com o qual, por causa do frio, acendi uma fogueira para me aquecer; uma sacola com pão e água, que o rio arrastou. Nada mais tenho, senão estas mãos para colher água e matar a sede. Há alguém, perguntava ao vento sem esperar resposta, mais pobre do que eu?

- Eu, irmão, contestou-lhe uma voz conhecida.

Voltou-se e viu Cristo que, em traje de peregrino, lhe disse:

- Tu, se quiseres, ainda podes colher água com as mãos. Eu nem isso consigo, pois as Minhas foram traspassadas.

“Senhor,

fazei-me instrumento

da Vossa paz:

onde houver ódio,

que eu leve o amor;

onde houver ofensa,

que eu leve o perdão;

onde houver discórdia,

que eu leve a união;

onde houver dúvidas,

que eu leve a fé;

onde houver erros,

que eu leve a verdade;

onde houver desespero,

que eu leve a esperança;

onde houver tristeza,

que eu leve a alegria;

onde houver trevas,

que eu leve a luz”

Sabeis quem fez esta prece?

Que pensais dela?

Como pode tornar-se a nossa oração?

O SIGNIFICADO DO SÁBADO

Sábado é um dos temas mais relevantes e significativos das Escrituras. Como “um santuário no tempo”, ele lembre e enaltece a acção criadora e redentora de Deus. mas, lamentavelmente, a observância desta instituição foi sendo ofuscada pela aceitação de ensinos não bíblicos. No período intertestamentário, os mestres do judaísmo revestiram o Sábado de uma forte ênfase legalística. Por sua vez, o cristianismo pós apostólico não mediu esforços para se distanciar desta instituição divina, buscando, por todos os meios possíveis, transferir a santidade do Sábado para o Domingo (cf. Dan. 7:25). Um golpe ainda mais profundo foi dado pelo evolucionismo moderno, propondo que tanto o Sábado como o próprio Criador do Sábado não passam de entidades mitológicas.
Significativos esforços vêm sendo feitos para revitalizar a observância do Domingo no mundo contemporâneo. Por exemplo, o Papa João Paulo II publicou, em 1998, a sua Carta Apostólica “Dies Domini”, apelando ao clero e aos fiéis da Igreja Católica para enaltecerem mais intencionalmente a santificação do Domingo. Em 2005, foi estabelecida nos Estados Unidos a “Comissão dos Dez Mandamentos”, formada por influentes líderes religiosos judaicos e cristãos. Desde o dia 7 de Maio de 2006, o primeiro “Domingo” de Maio de cada ano tem sido comemorado naquele país como o Dia dos Dez Mandamentos. Em ambos os casos, o Domingo é visto como substituo do Sábado.
Sem dúvida, o tempo é mais do que oportuno para uma compreensão mais acurada da natureza e do significado do Sábado bíblico. Daí a pertinência deste artigo que considera o Sábado na Criação, na Redenção e no tempo do fim.
1. Na Criação.
A origem do Sábado está directamente relacionada com a obra de Deus como Criador de todas as coisas. A semana da Criação atingiu o seu clímax quando Deus descansou no sétimo dia, além de o abençoar, e santificar (Gén. 2:2,3).
Este triplo acto divino representou a instituição do Sábado para os seres humanos (Mar. 2:27). Karl Barth sugere que “a clara inferência é que a Criação, e supremamente o homem, descansou com Deus no sétimo dia e participou da Sua liberdade, descanso e alegria, mesmo não tendo ainda realizado nenhum trabalho que tivesse de cessar. E a sua liberdade, descanso e alegria no Sábado podiam apenas observar a obra de Deus e não a sua própria”.
De acordo com o quarto mandamento do Decálogo, o Sábado deve ser observado “porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou” (Êx. 20:11). Na epístola aos Hebreus, o descanso divino “no sétimo dia” da semana da Criação é mantido como modelo para os cristãos (ver Heb. 4:4-11). Portanto, a alegação papal de que “o preceito do Sábado…na primeira Aliança” é simplesmente insustentável. O próprio mandamento divino define que “o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus” (Êx. 20:10).
Embora os mestres do judaísmo revestissem o Sábado de um formalismo legatístico antibíblico, a verdadeira observância do Sábado é o Maio antídoto contra o legalismo.
Comentando o primeiro Sábado na existência de Adão e Eva, Sakae Kubo menciona que “eles descansaram, não por causa de algo que tinham feito, mas porque Deus tinha finalizado a Sua obra. Não podiam aprestar qualquer coisa que eles tivessem feito. Tudo o que podiam fazer era ver o que Deus tinha feito por eles. Consequentemente, eles aproximaram-se do Sábado de mãos vazias de qualquer mérito humano”.
Observando o Sábado, somos levados a reconhecer Deus como o nosso Criador, a nós mesmos como as Suas criaturas; e a deixar de lado os nosos “próprios interesses” (Isa. 58:13) para confiar nas obras de Deus. Ellen White declara: “Se o Sábado tivesse sido guardado universalmente, os pensamentos e afectos dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objecto de reverência e culto, e nunca terá havido um idólatra, um ateu, ou um infiel. A guarda do Sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, `Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas´”.
2. Na Redenção.
A entrada do pecado no mundo gerou uma realidade antagónica aos ideais divinos. Deus, porém, estabeleceu um plano destinado a reverter essa realidade. O Sábado, que já era um símbolo da Sua obra criadora Deus, tornou-se também um símbolo da Sua obra redentora. Este significado adicional do Sábado é evidente em pelo menos três importantes momentos da história da salvação. O primeiro deles foi a dádiva do maná durante seis dias da semana e o milagre da sua preservação durante o Sábado (Êx. 16:22-24). Nesse incidente, o alimento era provido e preservado pela actuação divina, sem méritos humanos.
Outro importante momento foi a própria enunciação da Lei no Sinai (ver Êxodo 19 e 20), que ocorreu num “contexto de graça”, precedido pela eleição de Israel (Deut. 6:6-8). Libertação da escravidão egípcia. Em Êxodo 20, o Decálogo é introduzido pela declaração da graça salvadora de Deus. “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão” (v.2). Em Deuteronómio 5, a mesma graça salvadora é incorporada ao próprio mandamento do Sábado: “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egipto e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de Sábado” (v. 15).
Qualquer tentativa de inserir o Decálogo e o Sábado numa moldura legalista é desonesta para com o texto bíblico. Gerhard von Rad esclarece que “é impossível, pois, considerar os mandamentos do Deuteronómio como uma “lei”, no sentido teológico, que leve Israel a merecer a salvação pela observação global das exigências divinas. Os mandamentos do Deuteronómio são antes uma grande explicação do mandamento do amor por Javé e de apego exclusivo a Ele (Deut. 6:4). Esse amor é a resposta de Israel ao amor divino que lhe foi testemunhado”.
O terceiro importante momento que associa o Sábado com a obra de redenção é o supremo evento da paixão de Cristo. Durante o Seu ministério terrestre, Jesus não apenas frequentava a sinagoga no Sábado (Luc. 4:16), mas também procurava restaurar a verdadeira observância do Sábado como expressão da graça redentora de Deus, afirmando ser”lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mat. 12:12). Esse processo atingiu o seu clímax quando Ele descansou na sepultura no fim da semana da paixão. Assim como no princípio Ele tinha repousado “no Sábado após a Sua obra de criação”, Ele descansou outra vez no Sábado “da obra de redenção”. Seguindo o Seu exemplo, também os discípulos, “no Sábado, descansaram, segundo o mandamento” (Luc. 23:56).
Um dos argumentos mais usados para justificar a observância do Domingo é que a ressurreição de Cristo no “primeiro dia da semana” (Mat. 28:1; Mar. 16:1,2; Luc. 24:1; João 20:1) transformou esse dia num substituto do Sábado bíblico do sétimo dia. Mas a observância do Domingo não possui nenhuma base bíblica, e desrespeita a obra criadora e redentora de Deus, da qual apenas o Sábado é um símbolo.
A alegação de que a Bíblia favorece o princípio da observância de um dia em sete, independente de qual seja esse dia, está baseada numa releitura equivocada das Escrituras. Como já mencionado, o mandamento do Sábado estabelece especificamente que “o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus” (Êx. 20:10). Portanto, o conflito ente o Sábado e o Domingo é, em última instância, uma disputa entre a autoridade de Deus e as pretensões humanas.
3. No tempo do fim.
O livro do profeta Daniel descreve um poder apóstata que desrespeitaria a autoridade do Altíssimo, deitando “por terra a verdade” e cuidando “em mudar os tempos e a lei” (Dan. 7:25; 8:12). Cristo referiu-Se à actuação desse poder como ainda futura, nos Seus dias (Mat. 24:15). Em contraste, Daniel 8:13,14 declara que, no fim das 2300 tardes e manhãs, surgiria um movimento de restauração da verdade. Nesse processo, seria de fundamental importância a proclamação da primeira mensagem angélica de Apocalipse 14: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (vs. 6,7).
O conteúdo desta mensagem angélica enaltece Deus como Criador (Aquele que fez”) e Redentor (“evangelho eterno”). A expressão “fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apoc. 14:7) é extraída do quarto mandamento do Decálogo, onde é dito que “fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx. 20:11; cf. Sal. 146:6).
De acordo com com Jon Paulien, a “atenção ao mandamento do Sábado é, portanto, a resposta que Deus busca dos Seus fiéis seguidores”. O povo remanescente de Deus é descrito na terceira mensagem angélica como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apoc. 14:12).
Identificando “os mandamentos de Deus” com o Decálogo (Êx. 20:3-17), Simon J. Kistemarker afirma que “a Lei de Deus perdura ao longo das eras; não necessita de ser emendada; é relevante para todas as culturas; e jamais será repudiada”. Evidentemente, a restauração da verdade no tempo do fim envolve também a restauração do quarto mandamento, que ordena a observância do “Sábado do Senhor, teu Deus” (Êx. 20:10). À semelhança do antigo Israel, o povo de Deus ainda hoje necessita de ser “reparador de brechas e restaurador de veredas” com respeito à observância do Sábado (Isa. 58:12-14).
Em Hebreus 4:4-11, o descanso de Deus no sétimo dia da Criação (Gén. 2:2,3; cf. Êx. 20:8-11) é mantido como modelo para os cristãos. Um estudo detido desse “repouso” (grego sabbatismós), no qual o “povo de Deus” deve entrar (v.9), revela ser o descanso da justificação pela fé, do qual o Sábado é um sinal. E o apelo de Hebreus 4:11 é: “Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, seguindo o mesmo exemplo de desobediência.”
Conclusão – O Sábado é uma instituição divina estabelecida para os seres humanos no fim da semana da Criação. Transportando os séculos, ele chega até nós como um santuário no tempo, revelando e mostrando Deus como nosso Criador e Redentor. A despeito de todas as tentativas de revesti-lo com uma roupagem legalística, o Sábado bíblico enfatiza sempre as graciosas obras de Deus, e nãos os méritos humanos. Observando-o em conformidade com os mandamentos divinos, reconhecemos que os caminhos de Deus, embora nem sempre sejam os mais fáceis, são sempre melhores do que os nossos próprios caminhos. Sem dúvida, “o Sábado é um elo de ouro que liga Deus ao Seu povo”.
Deus espera que, nestes últimos dias da história humana, cada Adventista do Sétimo Dia não apenas creia no Sábado bíblico e o observe, mas também o proclame ao maior número possível de pessoas. Em Isaías 58:13 e 14, a promessa divina a todos os observadores do Sábado é: “Se desviares o pé de profanar o Sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao Sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacob, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.”
Dr. Alberto R. Timm

SALMOS 23

1 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
2 Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.
6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

OS ADVENTISTAS SÃO AMIGOS DA NATUREZA


1) SULFITE RECICLADO
Agora não há desculpa para não usar papel reciclado. A diferença de preços entre 500 folhas de sulfite comum e do reciclado é insignificante.
2) LIXO ELECTRÓNICO
Deitar fora um computador ou um telemóvel no lixo causa uma sensação estranha. Aquilo custou caro, foi muito útil, às vezes ainda funciona, e a lixeira não parece ser o lugar mais adequado.
E não é. Componentes electrónicos têm uma imensa dificuldade de se degradar na natureza, além de muitos deles conterem substâncias tóxicas, como as baterias.
3) AS PILHAS E BATERIAS
Grande parte das pilhas utilizadas no país são piratas. São aquelas mais baratas, de marca esquisita, que muitas vezes não duram nada. Elas não seguem os limites brasileiros para os metais tóxicos, e são muito perigosas para as pessoas e para o meio ambiente.
Não jogue pilhas no lixo. Guarde as usadas num lugar seco e ventilado até encontrar um posto de colecta.
4) SUBSTITUA AS SACOS DESCARTÁVEIS POR SACOS RETORNÁVEIS
Sacolas descartáveis, 1 segundo para produzir, 20 minutos de uso e 500 anos a destruir o planeta.
Os nossas avós usavam papel biodegradável e sobreviveram. Elas não tinham à disposição sacos de plástico.
5) RECICLE O LIXO DOMÉSTICO
A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. O motivo é simples de entender.
Nos dias de hoje, quem vive em áreas urbanas produz, em média, 1 quilo de lixo por dia. Nisto inclue-se materiais que são atirados na natureza, como papéis, plástico, vidro e alumínio, e podem muito bem ser reaproveitados – em vez de serem simplesmente lançados em aterros sanitários e transformarem-se em poluição.
Para contribuir nesse sentido,veja um guia para você não perder mais tempo e começar a reciclar já!
Dúvidas Comuns
1. O lixo reciclável deve sempre estar seco e limpo:
PAPÉIS: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.
PLÁSTICOS: 90% do lixo produzido no mundo é composto de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.
VIDROS: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.
METAIS: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.
2. E o isopor?
Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.
3. Como separar o lixo doméstico?
Primeiro de tudo: não misture o lixo reciclável com material orgânico, como sobras de alimentos e cascas de frutas e legumes. Coloque o lixo em sacos separados para plásticos, vidros, metais e papéis. ATENÇÃO: lave bem as embalagens, como latas, garrafas e frascos de vidro. Deixe tudo bem sequinho antes de embalar.
Os papéis podem ser dobrados, mas não amassados. Os vidros, metais com pontas e outros materiais cortantes devem ser embrulhados em papel grosso (como papelão) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Não misture garrafas ou frascos com vidros planos.
4. Como implantar a coleta seletiva no seu prédio?
A ONG Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) ensina o que você deve fazer. Primeiro de tudo, peça ajuda a voluntários e monte uma equipe. Vocês devem procurar informações sobre a reciclagem, tipos de depósitos, o treinamento dos funcionários, a melhor forma de divulgação com os moradores etc.
De acordo com a aceitação dos outros condôminos, a equipe deve decidir se cada morador levará seu lixo até as lixeiras ou haverá coleta interna em cada apartamento. Depois, é preciso decidir um lugar para armazenar o lixo enquanto espera pela coleta da prefeitura ou dos catadores.
Curiosidades
- A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada por 3 horas.
- Mais de 160 mil pessoas vivem no Brasil exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média 2 salários mínimos por mês, segundo a Associação Brasileira de Alumínio.
- O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte.
- Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil kW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia.
- Cada 100 toneladas de plástico economizam 1 tonelada de petróleo.
- O vidro pode ser infinitamente reciclado.
6) COLETA SELETIVA DE ÓLEO DE COZINHA
O óleo resultante da fritura de alimentos quando disposto de forma inadequada gera sérios problemas ambientais. A maioria das pessoas pelo fato de desconhecer a maneira adequada da disposição desse resíduo, descarta-o no ralo da pia causando inconvenientes nas redes de esgoto e vários impactos na natureza, tais como: entupimento e corrosão das canalizações, poluição dos mananciais, maior dificuldade no tratamento de esgotos.
Para se ter uma idéia, “1 litro de óleo contamina 1.000.000 de litros de água, o que equivale ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos”.
Vamos preservar o meio ambiente!
O óleo de fritura pode ser utilizado para a fabricação de detergente, sabão e biodiesel.
Colabore com o meio ambiente!!!
Ecopontos de Coleta : Clique AQUI !
MAIS DICAS
EM CASA
:: Desligar as luzes quando as mesmas não estão em uso;
:: Usar o chuveiro elétrico somente quando necessário;
:: Não utilizar copos ou outros produtos descartáveis;
:: Fechar a torneira enquanto escova os dentes;
:: Desligar o chuveiro enquanto se ensaboa;
:: Ter um jardim ou uma horta;
:: Fazer coleta seletiva do lixo.
NO TRABALHO
:: Optar pelo uso do e-mail para evitar impressão desnecessária de documentos;
:: Optar pelo uso de copo de vidro ou de plástico ao invés do copo descartável;
:: Utilizar o papel escrevendo nas duas faces antes de jogá-lo fora;
:: Desligar o monitor quando não está em uso;
:: Fazer opção por usar papel reciclado.
EM OUTROS AMBIENTES
:: Nunca jogar papel, embalagens ou restos de comida em vias públicas;
:: Para pequenas distâncias, optar por ir a pé ou de bicicleta;
:: Oferecer carona.

A ADRA Portugal apoia as vítimas das derrocadas na Madeira

Após as intensas chuvas na manhã de Sábado, dia 20 de Fevereiro e da consequente destruição provocada por derrocadas, deslizamentos de terras e correntes de lama e água que provocaram pelo menos 42 mortos, 120 feridos e 150 desalojados, a ADRA está a responder, apoiando as famílias afectadas.

Os voluntários da delegação da ADRA, no Funchal estiveram envolvidos no resgate de algumas pessoas das suas casas no próprio dia do desastre e estão a organizar a distribuição de roupas, alimentos e outros bens de primeira necessidade.

A ADRA está a coordenar-se com as autoridades locais no sentido de se organizar a ajuda de modo a torná-la mais efectiva e a fazê-la chegar a quem mais necessita. O director da ADRA Portugal dirige-se dia 23 para o Funchal, para fazer um levantamento das necessidades, contactar com as autoridades e coordenar a ajuda.

A ADRA Portugal abriu uma conta com o NIB 0046 0017 00600091394 69 para recolher donativos que terão como destino exclusivo o apoio às vítimas desta catástrofe. Os donativos têm uma majoração de 130% nas deduções fiscais. Os comprovativos de depósito devem ser enviados para a ADRA com indicação do número de contribuinte e da morada para envio do respectivo recibo.

A ADRA é uma organização não-governamental presente em 125 países. Implementa projectos de desenvolvimento comunitário sustentável e socorro em desastres. A ADRA assume o princípio humanitário fundamental de independência, apoiando os seus beneficiários independentemente da associação política ou religiosa, idade, sexo, raça ou etnia.

Em Portugal, a ADRA é uma ONGD registada no IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), é membro da Plataforma Portuguesa das ONGD e é considerada instituição de utilidade pública.

MINISTÉRIO DA MULHER NA IGREJA DE MATOSINHOS

Foi com gratidão que os membros da Igreja Adventista de Matosinhos receberam a directora do departamento dos ministérios da Mulher. A irmã Isabel Nogueira apresentou uma poderosa mensagem este Sábado de manhã. Pelas 15h30, encontrou-se com as senhoras da Igreja e apresentou as diferentes àreas de acção onde as mulheres adventistas podem e devem intervir. A mensagem foi recebida com agrado, prova disto foi a dinâmica e a pertinência das questões colocadas e a resposta prática que a Dra Isabel Nogueira apresentou.
Estamos certos que a prazo ver-se-ão resultados concretos resultantes deste encontro.


Ministérios da Mulher da Igreja local.

PROJECTO MISSIONÁRIO: O CAMINHO PARA A ESPERANÇA

Comunicar é o tema para o ano 2010 da União Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia (UPASD), que decidiu lançar o projecto "Livro Missionário" para comunicar Cristo aos Portugueses. A UPASD vai distribuir o livro "O Caminho para a Esperança" de Ellen G. White gratuitamente de 10 a 18 de Abril em todo o país. Pensando em todos aqueles que por um ou outro motivo não terão acesso a este livro, Advent Time decidiu publicar aqui o download do livro em PDF, em Word Document e em Audio (MP3) para os invisuais e para os mais ocupados. Para fazer o download clique nas imagens abaixo com a capa do livro. Não se esqueça de depois de ter lido ou ouvido o livro de deixar aqui o seu comentário acerca deste.

Nota: O livro "O Caminho para a Esperança" anteriormente tinha outro título que era "Caminho a Cristo". O livro do download tem por título "Caminho a Cristo" mas o conteúdo de ambos é na integra igual.

ALEMANHA REAFIRMA A LEI DOMINICAL

Coincidindo com a aprovação da constituição do Tratado de Lisboa pela União Europeia em 1º de dezembro, o Tribunal Constitucional da Alemanha determinou que a capital da nação deve, como o restante do país, reger-se pela lei que institui o domingo como dia “de descanso do trabalho e de crescimento espiritual” (Deutsche Welle, 1º de dezembro).

Desde a guerra, Berlim havia estabelecido sua própria legislação admitindo dez domingos de atividades comerciais por ano. Agora, essa decisão local foi anulada. Valendo a partir de 1º de janeiro de 2010, Berlim deve se alinhar com a lei que institui o domingo como dia de descanso e contemplação religiosa, como manda a Lei Fundamental da Alemanha [Constituição].

A lei atual que estabelece o domingo como dia semanal de adoração na Alemanha consta de um apêndice da Lei Fundamental sob o título: “Extratos da Constituição alemã de 11 de agosto de 1919 [Constituição de Weimar].” Lá, no subtítulo “Religião e Sociedades Religiosas", Artigo 139, encontra-se o que está dito: “Os domingos e feriados reconhecidos pelo Estado devem permanecer protegidos por lei como dias de descanso do trabalho e de crescimento espiritual.”

Embora, sob essa mesma seção, o Artigo 137 (1) declare que não deve haver nenhuma “igreja estatal”, o efeito da lei dominical é institucionalizar o catolicismo romano e suas filhas eclesiásticas como religião estatal na Alemanha. [...e dará do vinho de sua prostituição a todas as nações. Apocalipse 17 e 18. Babilônia e suas filhas. HR]

Os conhecedores da história do Sacro Império Romano da nação alemã verão esse ato da Suprema Corte Alemã como um passo a mais para estabelecer a religião de Roma, não apenas como a religião oficial da Alemanha, mas sobre toda a comunidade europeia sujeita ao tratado nesse dia infame, 1º de dezembro de 2009.

As profecias de Apocalipse 13 assumem assombrosa atualidade com essa recente decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha.

ADRA RESPONDE ÀS VÍTIMAS DO TERRAMOTO NO HAITI

Na sequência do devastador terramoto de 7.0 graus na escala de Richter, que ocorreu na passada terça-feira, dia 12, a Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência (ADRA) deu imediatamente início a uma resposta de emergência aos sobreviventes. Mais de 3 milhões de pessoas foram directamente afectadas por este terramoto, e segundo o senador haitiano, Youri Latortue, o número de mortes pode elevar-se aos 500 mil.
“Muitos, muitos morreram. O nosso país está devastado. O Haiti precisa agora de tudo (alimentos, medicamentos, pessoal médico, água potável…) ”, disse Ketteline Israel, assistente administrativa da ADRA no Haiti.
Frank Teeuwen, chefe do departamento de Gestão de Emergências da ADRA Internacional, afirma que "as acessibilidades têm sido difíceis devido à magnitude da situação. As estradas e as infra-estruturas internas foram seriamente comprometidas. No entanto, estamos a responder o mais rapidamente possível para evitar uma catástrofe humanitária ainda maior no rescaldo desta tragédia ".
A ADRA Internacional e a ADRA da Região Inter-americana começaram por disponibilizar 75 mil dólares para atender às necessidades imediatas dos sobreviventes. De acordo com uma primeira avaliação, as necessidades urgentes incluem material de purificação de água, alimentos, material de abrigo temporário, kits de higiene e assistência médica.
A ADRA Portugal apoia esta acção humanitária, enviando a sua primeira ajuda no valor de 10 mil dólares (cerca de 6.900€), dispondo de uma conta aberta* com o objectivo de recolher donativos para a resposta de emergência, que as equipas da ADRA, no terreno, têm entre mãos.
Em parceria com a Global Medic, uma organização canadiana, a ADRA está a fornecer produtos essenciais de emergência, incluindo 4,2 milhões de comprimidos de purificação de água, 278.640 pacotes de tratamento de água, 55.200 unidades de sal de hidratação oral, 20 unidades de purificação de água, um testador de água portátil e um hospital de campanha insuflável. O auxílio é no valor de 142 mil dólares.
Nos próximos dias, a ADRA pretende fornecer, através destes métodos de tratamento, acesso a água potável para um número estimado de 90.000 pessoas por dia. Os pacotes de purificação de água e os comprimidos terão uma capacidade combinada para produzir 7 milhões de litros de água potável. Além disso, o hospital de campo insuflável poderá atender mil pacientes por dia, e 4.500 pessoas poderão ser tratadas com os sais de hidratação oral.
A ADRA é uma organização não-governamental presente em 125 países. Implementa projectos de desenvolvimento comunitário sustentável e socorro em desastres. A ADRA assume o princípio humanitário fundamental de independência, apoiando os seus beneficiários independentemente da associação política ou religiosa, idade, sexo, raça ou etnia.
Em Portugal, a ADRA é uma ONGD registada no IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), é membro da Plataforma Portuguesa das ONGD e é considerada instituição de utilidade pública.
* A ADRA Portugal abriu a conta com o NIB 0046 0017 00600031123 74 para recolher donativos especificamente para a resposta às vítimas do terramoto, no Haiti.
Para informações adicionais consulte o sítio: www.adra.org.pt
Fonte: ADRA Internacional